A organização não-governamental ambientalista
cabo-verdiana Biosfera I está a desenvolver um projeto científico com vista ao
repovoamento da fauna da ilha de Santa Luzia, a única ilha desabitada das dez
do arquipélago de Cabo Verde.
Atualmente desabitada, mas no século
XIX chegou a ser habitada por uma pequena comunidade de cerca
de 20 habitantes, que se dedicavam à pastorícia, à pesca e à extração de urzela
em grande quantidade.
O projeto está a ser desenvolvido
pela Biosfera I, em parceria com a britânica Royal Society for the Protection
of Birds (RSPB), instituição que disponibiliza recursos financeiros e humanos
nessa ação de proteção da vida animal e de preservação de uma reserva ecológica
ameaçada
Segundo , o ambientalista José Melo,
da Biosfera I, o objetivo é, de em três
anos, recolocar em Santa Luzia espécies de aves e répteis que em tempos ali
viveram, mas que desapareceram devido aos pescadores e aos gatos selvagens que ali habitavam , ele ainda
afirma que em , em setembro quatro investigadores da RSPB estiveram no terreno
a estudar os hábitos dos gatos selvagens, cujos movimentos serão seguidos,
graças à colocação de "chips" nos animais, processo que terminará com
a captura dos felinos e a sua posterior transferência para a vizinha ilha de
São Vicente.
Os técnicos ingleses investigaram
também o habitat das espécies animais que outrora viviam em Santa Luzia e que
agora vivem no ilhéu Raso, para saberem
se existem atualmente as mesmas condições de sobrevivência das espécies, com vista
a à sua reintrodução nessa ilha.
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